Antigamente, quando um dente cariava e começava a doer, não se fazia tratamento. A decisão era unânime: "Doutor, arranca esse dente!"
Com o passar dos anos, essa mentalidade vem sendo substituída pela consciência de que dente é importante e tem tratamento. Mas mesmo hoje, grande parte da população no Brasil ainda prefere extrair o dente ao invés de tratá-lo. A justificativa é sempre a mesma: "Nossa!! O tratamento desse dente é muito caro! Prefiro extrair e depois faço implante!".
Vamos à questão:
1º)- IMPLANTE NÃO É DENTE!
Ele é a melhor opção quando não há mais como tratar um dente e a única solução é a extração. Veja só: QUANDO NÃO TEM MAIS TRATAMENTO VIÁVEL!!!
2º)- Geralmente quando o paciente opta pela extração, ele não faz o procedimento implantododôntico de imediato. Pelo contrário, passa longos períodos (para não dizer anos) sem repor o dente perdido; e isso acarreta sérios problemas:
- O dente antagonista tende a descer (na arcada superior) ou subir (na arcada inferior);
- Os dentes vizinhos "deitam" sobre o espaço do dente perdido;
- Problemas periodontais e lesões cariosas;
- Perda de outros dentes;
- Uma má-oclusão é instalada;
- Comprometimento da articulação têmporo-mandibular (ATM);
- A mastigação fica comprometida;
- O estômago fica sobrecarregado (risco de desenvolver problemas gástricos).
Veja quantos problemas uma simples perda dental ocasiona!
3º)- CUSTOS
Enquanto um determinado tratamento custa 2x, a extração pode custar x/2. Agora que vem a parte mais interessante: o implante custa 6x. Para bom entendedor um pingo é letra!
O que é mais vantajoso: tratar um dente e permanecer com ele na boca, ou gastar pouco inicialmente na extração e ter problemas futuros e gastos que poderiam ser evitados?
A que conclusão chegamos?
Não há nada melhor do que permanecer e cuidar dos nossos dentes. Tudo o que é feito no lugar dele, apesar de ter qualidade e durabilidade, não é o mesmo que ele.
Uma questão para se refletir, não acham??